domingo, 28 de setembro de 2014

Sobre Vozes

Sumida estava. A inspiração resolveu passear e não deixou previsão de volta. 
Hoje, ouvindo novas musicas, novas vozes...uma voz em especial trouxe a linda inspiração de volta. 

"Vozes que acalmam.
trazem paz
confortam
animam
entristecem.
Vozes roucas
estridentes
graves
agudas.
Vozes que carregam consigo 
toda essência
toda emoção.
Vozes que tocam o coração
abrem sorrisos
fazem chorar.
Vozes que trazem lembranças
que prometem
que magoam.
Vozes que..."

terça-feira, 1 de julho de 2014

Mais amor, por favor (de verdade!)

Um mundo cheio de pessoas vazias. Pessoas cheias com corações vazios.
Varias pessoas repentindo de maneira vazia "mais amor, por favor" porque na verdade não se permitem amar.
Na verdade, o amor não é tão complexo quanto fazemos parecer.
A cada dia ruim na nossa existência um dos primeiros culpados é o amor. Na maioria das vezes preenchemos o coração de coisas ruins.
Você ama a partir do momento que deixa cada um viver da maneira que prefere. Você ama quando não fala mal de alguém.
Você ama quando aceita.
Você ama quando perdoa, você ama quando se perdoa.
Você ama quando não deixa os probleminhas diários se tornarem um problemão.
Você ama no momento que percebe a simplicidade das coisas.
Você ama quando pratica boas ações.
E finalmente, você ama quando quer!
Entao, vamos amar?

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Pintar de infinito

Há alguns dias estou com a expressão "pintar de infinito" na cabeça. Pensei em vários temas baseados na mesma. Consegui produzir, espero que agrade.
Sabe aquela felicidade inesperada?
Algo que parece cair do céu, ou até mesmo um pensamento que te faz querer valorizar mais alguém?
Essa felicidade merece ser pintada com uma tinta diferente chamada: infinito.
Para que permaneça a felicidade inesperada
Para que os dias bons não se percam em meio a pensamentos ruins
Pintar de infinito aqueles que nos fazem bem, nossa família, nossos amigos (aqueles amigos idiotas, os amigos chatos, os amigos loucos, os amigos centrados e os anjos).
Pintar de infinito os dias bobos, aqueles que valem a pena. Pintar de infinito imagens que valem mais que mil palavras. O tempo não degrada a cor infinito.
As obras com essa cor ficam guardadas em um lugar que só você pode acessar.
Um lugar que não importa a sua idade ela sempre vai estar lá, as vezes não na mesma intensidade mas vai: sua mente.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Escolha

O texto é sobre uma escolha
A escolha de falar sobre escolhas
Não importa a hora, mas em algum momento temos que decidir. Decidir se queremos escolher. A escolha é feita e a partir desse momento haverá a dor. Infame essa que acompanha cada passo da decisão. A sombra do certo ou errado. A vontade de voltar atrás. O pensamento do e se, e se eu escolhesse o outro caminho.
Suportar ou voltar atrás. Desistir ou lutar. Outra decisão a partir da escolha.
Surge a "falta de sorte" ou "boa sorte" que nada mais é que uma consequência. Consequência de uma escolha ruim ou boa. Olhando por essa lógica a vida passa a ser um dado cujas faces revelam: boa escolha, escolha ruim, boa sorte, falta de sorte. Ou até, apenas, escolha e consequência.
E se decidir não escolher apenas, vague. E suporte apenas vagar, que é a consequência da falta de escolha.
A escolha de escolher o tema para esse texto foi...

Até mais!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Poesia Matemática

Em minhas andanças pelo mundo cibernético avistei algo que muito interessante me pareceu. Mais interessante por envolver uma área tão linda: a Matemática. A poesia é de Millôr Fernandes, genial!

"Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade."

Ps: A que interessar esse texto foi extraído do livro "Tempo e Contratempo".

Até mais!

domingo, 4 de maio de 2014

Inspira


Há sempre algo que nos inspira.

Inspira confiança.
Inspira compaixão
Inspira vontade de viver.
Algo simples.
Um por do sol.
A linha do horizonte.
Pingos de chuva na janela.
Uma nota boa.
Um dia bem vivido.
Um reconhecimento.
Uma palavra.
Um abraço.

Um suspiro.
Algo composto.
Musicas.
Desenhos.
Poesias.
Filmes.

Fotos.
Luzes.
As vezes é inexplicável.
Inspiração reversa.

Inspiração que provém.
De um dia ruim.
De uma palavra negativa.
De uma experiencia desagradável.
A inspiração da inspiração.
A inspiração da motivação.
A inspiração no amar.
A inspiração no visualizar.
A inspiração no viver.

Inspire-se.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A bomba

Pensei em como classificar a vida, então surgiu esse pequeno texto.
"Uma bomba. Que a qualquer momento pode explodir em decorrência de uma pontada de ingratidão e desdém. A bomba explode e tudo se espalha. Você tenta juntar os cacos, quando consegue, vem a ventania e tudo dispersa. Mais uma vez você para e espera passar. Passou. Em meio aos cacos você vê alguns que acredita que não valem a pena ser recolhidos então você abdica. Abdica da felicidade em prol do politicamente correto. Abdica do amor em prol do dinheiro. Abdica do que te fazia humano. Avista então uma rocha. Imóvel. Dura. Sem emoções. Sem vida. Para e pensa, olha dentro de você. Há semelhanças. Lembra-se da ventania que te fez deixar alguns pedaços para trás. Mais uma vez o alfinete, dessa vez da decepção própria, faz a bomba explodir. Tudo se espalha e mais uma vez você espera e resolve se reconstruir. Pedaços são cautelosamente recolhidos e colados. Perante o ultimo resquício vem a tempestade e tudo destrói. Acabou. Pensamentos turvos e escuros tanto quanto o céu visualizado. Você deixa de viver e começa a sobreviver. Chove e chove. Passa um dia, dois, três, n dias... até que por um milagre (sim! eles existem) você vê uma luz no horizonte. Um despertar do sol. Você recomeça a construção. Peça por peça, pedaço por pedaço. Dessa vez ao findar a colagem você sente alegria. Resolve olhar em volta e vê um belo arco-íris. (Re)descobre as sensações que foram abdicadas junto com aqueles primeiros pedaços. Você vive. Volta a amar. Volta a ter alegrias. Pode, então, ser feliz."
Um dia, para cada um o arco-íris aparece, nem que seja por instantes. Instantes esses que devem ser aproveitados ao máximo.